Atiro beijos contra a parede branca
e escuto o que ela me diz...
devolve-mos. todos. secos.
Wednesday, April 25, 2012
De Deus I
Não quis ouvir
o que não tinhas a dizer,
Mas abriste-me os olhos
para o que nunca viste.
Levaste-me até aí,
aonde tu nunca estiveste
E falaste e repetiste-te
aquilo que nunca ouviste.
Alimentas-me as esperanças
de ter o que já é meu
E fazes-me perder tudo
quanto eu nunca tive.
Acordas-me do sono
longo que ainda não dormi
Dizendo-me que estás aqui,
mesmo que não existas
E continuo a acreditar em ti?
o que não tinhas a dizer,
Mas abriste-me os olhos
para o que nunca viste.
Levaste-me até aí,
aonde tu nunca estiveste
E falaste e repetiste-te
aquilo que nunca ouviste.
Alimentas-me as esperanças
de ter o que já é meu
E fazes-me perder tudo
quanto eu nunca tive.
Acordas-me do sono
longo que ainda não dormi
Dizendo-me que estás aqui,
mesmo que não existas
E continuo a acreditar em ti?
Tuesday, February 28, 2012
Saturday, December 10, 2011
monólogo III
e a voz cessou
no sonho em que já não sou Deus
deixei de me ouvir
fala vento no seu restolho
traz consigo a noite
seu manto afagou-me o sono
no sonho em que já não sou Deus
deixei de me ouvir
fala vento no seu restolho
traz consigo a noite
seu manto afagou-me o sono
monólogo II
Falo baixinho, os meus botões também ouvem.
E há coisas que eles não devem saber.
E aqueles segredos mais altos,
os que o mundo deveria conhecer,
são meros exercícios
sem espaço, sem tempo.
Ficam guardados aqui,
entre mim e os meus botões.
E há coisas que eles não devem saber.
E aqueles segredos mais altos,
os que o mundo deveria conhecer,
são meros exercícios
sem espaço, sem tempo.
Ficam guardados aqui,
entre mim e os meus botões.
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